Nesta terça-feira, Luís Felipe Scolari convocou os 23
jogadores que defenderão a nossa seleção na Primeira Copa das Confederações
disputada em nosso território. São estes os seguintes jogadores:
Goleiros: Diego Cavalieri
(Fluminense), Jefferson (Botafogo) e Júlio César (QPR)
Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Filipe Luís (Atlético de Madrid), Marcelo (Real Madrid) e Jean (Fluminense)
Zagueiros: David Luiz (Chelsea), Dante (Bayern de Munique), Réver (Atlético-MG) e Thiago Silva (PSG)
Meias: Fernando (Grêmio), Hernanes (Lazio), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Oscar (Chelsea), Paulinho (Corinthians), Jadson (São Paulo) e Bernard (Atlético-MG)
Atacantes: Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Lucas (PSG), Neymar (Santos) e Leandro Damião (Internacional)
Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Filipe Luís (Atlético de Madrid), Marcelo (Real Madrid) e Jean (Fluminense)
Zagueiros: David Luiz (Chelsea), Dante (Bayern de Munique), Réver (Atlético-MG) e Thiago Silva (PSG)
Meias: Fernando (Grêmio), Hernanes (Lazio), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Oscar (Chelsea), Paulinho (Corinthians), Jadson (São Paulo) e Bernard (Atlético-MG)
Atacantes: Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Lucas (PSG), Neymar (Santos) e Leandro Damião (Internacional)
Esta é a família Scolari edição 2013 –
Copa das Confederações.
As surpresas, naturalmente foram as
ausências de Ramirez, sempre presente na seleção e de Ronaldinho Gaúcho, melhor
jogador hoje em atividade no Brasil. As
presenças de Hulk e Jadson foram as que menos agradaram ou mais desagradaram,
como preferirem.
A presença de Bernard é muito
agradável e mais que justa. A presença de Hulk, talvez tenha sido pela
necessidade ter um brocador forte que jogue com o pé canhoto. Pato merecia
estar na lista, fosse no lugar de Damião, fosse no lugar de Hulk, mas o que
dizer, se no Corinthians ele ainda é reserva? Talvez se Tite o tivesse colocando
como titular, ele seria lembrado com um pouco mais de carinho. Inevitável a
cobrança pender um pouco mais para Tite.
Se formos pensar que Hernanes da
Lázio foi quem ocupou a vaga de Ramirez, eu não tenho nada a criticar Felipão,
pois Hernanes é um jogador mais completo que o volante do Chelsea, que por
outro lado é mais veloz, mas ainda assim esta velocidade não terá sua falta
sentida, pois Paulinho do Corinthians, é tanto veloz quanto e está entre os
convocados.
A grande questão para mim e creio que
para a grande maioria dos brasileiros foi a ausência mais do que sentida, e até
incompreendida de Ronaldinho Gaúcho. Pela convocação, está mais que claro que
quem ocupou a vaga do R49 foi o meia do São Paulo, Jadson.
Eu quero é saber qual o critério da
ausência de Ronaldinho Gaúcho? Felipão e companhia podem me dizer que é por
causa das oportunidades que ele teve até aqui, desde a era Dunga, passando por
Mano e chegando em Felipão, não conseguindo se firmar na seleção, inclusive
decepcionando nas chances que obteve nos amistosos deste ano. Eu contraponho. Se
o argumento for este, então o badaladíssimo Neymar, não deveria estar também.
Pois o que o craque já jogou no Santos, não jogou nem 1% na seleção brasileira.
Logo, dois pesos e duas medidas. Uma usada para Ronaldinho e outra usada para
Neymar.
O que se discute mais ainda é quem ocupa
esta vaga de Ronaldinho: Jadson! Não que o meia tricolor não tenha qualidade,
mas para ser um jogador que roube a vaga de Ronaldinho de um torneio
internacional, Jadson não equivale a essa aposta alta de Felipão. É um bom
meia, mas comum, que chuta bem e que em alguns jogos é ilustre e só!
Fato é que por mais que tenha 29
anos, Jadson não tem a quilometragem necessária, aliás quilometragem e
experiência é o que falta a esta seleção! Não tem o cara do meio campo! Não tem
o chefe do time! Não tem o experiente, que em momentos difíceis em um jogo
cascudo, poderá usar sua experiência para acalmar a equipe. Não tem!
Fico imaginando, as seleções
adversárias entrando em campo, e olhando para o outro lado e procurando a
referência da nossa seleção. “I a lá, o Neymar”, poderá dizer um japonês, mas
seu companheiro responderá: “I que nada, é um bom jogador, mas quando veste
amarelo, não joga nada do que pode, tá tudo de boa”. “Olha lá, o Oscar, aquele
que carregou o Chelsea nas costas na Liga dos Campões”, poderá dizer um
mexicano, mas logo ouvirá a resposta de um compatriota: “Sim é excelente
jogador, mas não tem a nossa experiência vivida em Copas, por mais que jogue,
ele não tem uma referência ao lado dele no meio campo”.
Não discuto a genialidade de Oscar e
Neymar, jamais! Discuto sim a falta daquele jogador que imponha respeito na
seleção oponente antes mesmo de a bola rolar, o cara que seja o carro chefe da
nossa seleção! Esse cara não sou eu. Era para ser o Gaúcho, poderia ser o Kaká,
quem sabe o Zé Roberto, mas nem um, nem outro, nem nenhum! Não temos o chefe.
Talvez o Hernanes poderá se tornar este improviso de chefe, talvez.
Uns dirão Thiago Silva, Júlio César,
Daniel Alves, Fred, sim, eles servem de referência, mas não a ideal, servem de
referência por necessidade, por falta de, pois são os poucos guerreiros que já
disputaram uma Copa e que estão nesta lista.
O time é bom, mas a falta de calejo
poderá ser fundamental para um possível momento de decisão contra uma Espanha,
por exemplo, que além de craques, possui jogadores de quilometragem que sempre
jogaram juntos e estão juntos até hoje.
Esta é a família de Felipão. Ele é o
chefe fora de campo, mas dentro dele não teremos o chefe. E como numa família
da vida real, por melhor que seja o caráter e a intenção de seus integrantes, a
experiência ajuda e muito a evitar dores de cabeça e a controlar a família em
momentos difíceis. Tal na vida de um lar é assim em uma equipe de futebol. É uma boa família, com ótimos jogadores, sem
dúvida, mas sem experiência!
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