sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Missão quase impossível!

Neste final de semana será disputada a última rodada do Campeonato Brasileiro 2012. Um campeonato que já tem definido o seu campeão e os times classificados para a Libertadores. Em disputa apenas a última vaga para a Série B, e mesmo assim com chances remotas do Sport vira o jogo, ou seja, conseguir se livrar tendo três pontos atrás de seus adversários, Portuguesa e Bahia, e ainda apor cima tendo o jogo mais difícil, já que joga um clássico e os outros não, e fora de casa, enquanto a Portuguesa joga no Canindé contra a já descansada Ponte Preta e o Bahia joga fora, mas seu adversário é o já rebaixado Atlético-GO.

Como já não bastasse para o Sport ter o jogo mais difícil e jogar um clássico, não é suficiente vencer, tem que vencer e torcer para que, Portuguesa ou Bahia, pelo menos um desses dois times tropece. E para piorar a situação, não basta um empate como tropeço, tem que ser uma derrota, e isso só complica a vida do Sport. É difícil imaginar a Lusa jogando em casa contra uma equipe já relaxada na competição, deixar de vencer e ainda mais perder. Ou, pensar que o Atlético-GO, já rebaixado, encarando um Bahia que precisa desesperadamente do resultado, vá fazer frente ao bom e superior time baiano, mas aí você pode dizer: "é lá em Goiânia", aí eu te digo: é fora de casa, mas contra o time que menos tem apoio de torcida da Série A, num estádio vazio, sem pressão de torcida, e contra o pior mandante de todos os 20 clubes deste brasileirão. Com este cenário, é improvável o Bahia não ganhar, ou até mesmo não empatar.

As cartas estão na mesa, resta para o torcedor do Sport, além de torcer para o seu time bater o rival Náutico,  apenas uma coisa: Acreditar! Afinal de contas é futebol, e futebol é uma caixinha de surpresas, não existe lógica no futebol, o óbvio pode ocorrer, como também pode surpreender. Para animar um pouco o torcedor do Sport, trago a lembrança o título do Manchester City do campeonato Inglês, na última rodada, jogando em casa, com estádio lotado. O time de Manchester enfrentava o QPR, que não disputava absolutamente mais nada no campeonato, e que mesmo assim conseguiu sustentar um placar de 2 a 1 até aos 45 minutos do segundo tempo, tomou a virada em cinco minutos no final, mas fez seu papel e surpreendeu a muitos. Se lá na Inglaterra um time tão inferior jogando contra o melhor conseguiu combater bravamente, aqui no Brasil, um campeonato mais equilibrado, podemos sim ter surpresas.

Afinal de contas isso é futebol, onde o imponderável acontece, e o óbvio deixa de acontecer.




terça-feira, 27 de novembro de 2012

Decisão Certa na hora errada! Mas antes tarde do que nunca!

O que surpreendeu o público e a empresa brasileira em relação à demissão de Mano Meneses do cargo da seleção, não foi o fato dele merecer ou não a demissão, pois pelo desempenho dele à frente da amarelinha, ele merecia sair sem sombra de dúvidas, aliás há mais tempo até.O que surpreendeu foi o momento que ele foi demitido, justamente quando ele já estava formando o time, quando finalmente ele tinha uma base e quando a seleção vinha jogando o seu melhor futebol desde que ele assumiu (com exceção é claro, do superclássico das Américas).

O  que me parece bastante evidente, que a decisão foi tomada, quando o Brasil deixou de ganhar o ouro olímpico, em que era favorito, contra uma seleção que Mano mais tinha enfrentado no comando do Brasil (tudo bem que eram jogadores jovens, mas não deixa de ser uma obrigação ele conhecer bem os jovens também desta seleção), o México. Foi decepcionante, naquele momento, a maioria pedia a saída do comandante da seleção, que não tinha jogadas ensaiadas e um esquema de defesa que se defendesse bem de bolas aéreas, principal arma mexicana. Criticavam merecidamente o técnico, ainda mais quando somavam esta medalha de prata à eliminação precoce da Copa América, com quatro cobranças de pênaltis desperdiças.

Mano até então, fazia e muito por merecer a sua demissão naquele exato momento, afinal de contas é inadimissível o Brasil não ganhar de uma seleção de grande porte nesse período de dois anos (não considero uma grande vitória contra a Argentina no clássico das Américas, pois os hermanos não jogaram com suas principais forças). Neste mesmo período, mal ou bem, Dunga, já tinha feito muito mais, o Brasil tinha ganho de goleada duas vezes da Argentina e numa delas, na final da Copa América, com uma base que não era a considerada titular da seleção brasileira.

A grande verdade é que esperaram o fim da temporada para efetivar a demissão. O  que me leva a crer,  que  as opções da CBF, não poderiam deixar seus cargos no meio do campeonato brasileiro. Analisando, Tite, não deixaria o timão no meio do ano, podendo disputar o Mundial. Murici também não largaria o Santos, ainda mais que tinha a Re-Copa Sul-americana pelo caminho. E Felipão ainda dirigia o Palmeiras na luta para não cair, aí que aproveito a oportunidade e tenho uma forte opinião de que ele será o nosso treinador, pois dois, três jogos antes de sair do comando do Palmeiras, Felipão tinha afirmado que não sairia do Palmeiras e que se foi campeão com o time, também seria rebaixado com a equipe,, comovente, mas nada verdadeiro, acabou que ele saiu do comando alvo e verde. Será que já não existia um combinado entre ambas as partes? Talvez sim.

Enfim, o momento era aquele, ao término das Olimpíadas. Mas o presidente inteligentemente ou não, esperou o fim da temporada, o que ele não esperava era que Mano fosse fazer a equipe evoluir justamente neste momento, o que fez muitos criticarem essa demissão, mas mesmo assim, José Maria Marin, presidente da CBF, teve peito e manteve sua decisão (digo manteve, porque como já opinei, acho que isso já foi definido por ele há muito mais tempo) e demitiu o treinador gaúcho.

Uma demissão que já teve momentos mais apropriados para acontecer, concordo com a demissão de Mano, e este colunista que vos escreve, que começou com o título dizendo que a hora era inoportuna, termina lhes dizendo: Antes tarde, do que nunca. Bye, bye Mano!


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Globo sem opções pela primeira vez na era dos pontos corridos!

Desde 2006, o Campeonato Brasileiro é disputado com 20 clubes no formato de pontos corridos, anteriormente a competição passava dos 20 clubes. De 2006 para cá, o fato é, que jamais na história do campeonato, as quatro potências de São Paulo e as quatro potências do Rio de Janeiro chegaram ao término da competição, com duas rodadas restantes, sem nada para disputar. Sempre tinha dois ou três clubes, pelo menos, com algo importante em disputa.

Ou seja, em outras palavras, nenhum dos oito times mais visados pela Tv Globo tem pretensão importante daqui para frente. Isso acontece pelo grande desiquilíbrio que esse campeonato apresentou, não digo isso apenas pela campanha em disparada do Fluminense, e sim também pelo conjunto da obra. Além de termos um campeão bem acima dos outros clubes, fugindo totalmente do que aconteceu nas últimas edições, já temos com duas rodadas de antecedência as quatro vagas pela Libertadores definidas. O campeão da Sul-americana sendo brasileiro poderia tirar a vaga do quarto colocado, o que daria emoção aos corações dos são paulinos que ocupam a última vaga, eu disse daria, isso não acontecerá, pois o único brasileiro que disputa ainda a Sul-americana é o próprio time do Morumbi. Primeira vez é que as quatro vagas são definidas com antecedência. Em todas edições anteriores, pelo menos uma vaga ficava em disputa até a última rodada. Isto quer dizer que neste campeonato temos quatro clubes bem acima dos outros dezesseis.


Para piorar o quadro para a televisão e sua audiência, na briga para não cair, o peixe grande que poderia render boa atenção do público já sucumbiu na praia, falo do Palmeiras que já está na série B.


E para fechar a conta e passar a régua, nem a disputa de consolação dos times grandes temos esse ano, falo sobre as vagas na Copa Sul-Americana. Com a mudança no regulamento de classificação, não temos mais aquela famosa zona de classificação do 5° ao 12° lugar, e sim apenas aqueles clubes que forem eliminados da Copa do Brasil antes das oitavas de final, poderão disputá-la, ou seja, não tem posição que garanta o clube na Copa Sul-Americana, quanto mais acima ele terminar, mais chances ele tem de disputar a Sul-Americana, mas nem isso dá motivação à Botafogo, Vasco, Cruzeiro, Flamengo, Santos e Internacional. Porque para eles terminarem mais acima e disputarem a Sul-Americana, teriam quer ser eliminados antes das oitavas da Copa do Brasil, o que seria um vexame para todos eles. Tudo isto, culpa da dona CBF que poderia diminuir as datas dos estaduais e fazer com que a Copa do Brasil e a Sul-Americana fossem disputadas simultaneamente, só que em datas intercaladas.


Enfim, será engraçado ver a Globo tentar atrair a atenção do seu público das duas maiores praças, a de SP, com a preparação do Corinthians para o mundial, e a do Rio, com a busca do Fluminense pela melhor campanha na era dos ponto corridos com 20 clubes, é o que resta para a televisão.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Apresentação e prefácio.



Olá, meu nome é Rodrigo G. Macedo (popularmente Rodrigo Servo).
O Tá na Área será um blog opinativo e informativo, por este que vos tecla, no início mais opinativo. Para quem gosta de opinar e dialogar, o blog está aqui para isso. O blog gira em torno do futebol, não deixando também de notificar e falar sobre os principais fatos de outros esportes, quando necessário.  Seja muito bem vindo, em breve, mais post, abraço a todos!