quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Nobre! Que não seja só o nome, mas que também seja um presidente Nobre! É disso que o Palmeiras precisa!


Mais um novo presidente. Mais um novo gestor. E com ele mais uma vez, são depositadas novas esperanças alviverdes. E o nome da esperança da nação palmeirense é Paulo Nobre. Eleito nesta semana como novo presidente do Palmeiras, ele tem a missão de mais uma vez reestruturar o Palmeiras, digo mais uma vez, já que em 2003, o time passava pela mesma situação de hoje e precisava de uma alavancada. Reestruturação essa que não teve boa continuidade, tanto é que o clube do Palestra vive a mesma situação atualmente. Infelizmente para os seus torcedores apaixonados, o Palmeiras é o único time grande a cair duas vezes para a segunda divisão.

Há um tempo não muito distante, o Palmeiras era líder do Campeonato Brasileiro de 2009, tinha o título nas mãos, mas de uma hora pra outra o desempenho caiu, o time foi perdendo espaço e posições na tabela e por fim nem na Libertadores 2010 conseguiu chegar. A posição do até então presidente Belluzzo foi vergonhosa. Em um palco ofendia os torcedores do rival São Paulo, até porque o tricolor paulista era o atual Tricampeão de forma consecutiva, e aquele Palmeiras era o time que estava conseguindo quebrar aquela sequência. Enfim, Belluzzo subiu no palco e a casa caiu. Palmeiras derrapou, Belluzzo muito criticado não tinha o que fazer, a partir dali os torcedores alviverdes aguardavam ansiosos a próxima eleição.

Chegou a eleição. E Arnaldo Tirone foi eleito, depois de uma enorme decepção em 2009, os torcedores palmeirenses estavam renovados e com muita esperança. Pior ainda que Belluzzo, que ao menos tinha conseguido montar um bom time, Tirone só fracassou, além de desentendimentos do ídolo Kleber com o técnico também ídolo Felipão, a casa balançou. Saiu Kleber falando poucas e boas. Neste ano o time foi campeão da Copa do Brasil. Título que maquiou a qualidade dessa equipe palmeirense,  e por mais que digam que foi por causa do time ter sido poupado para a Copa do Brasil no início do Brasileirão que caiu, me recuso à fazer parte dessa linha de raciocínio, pois depois do título o Palmeiras teve parte do 1° turno e o 2° turno inteiro pela frente, e mesmo assim o time capengou. Sua principal estrela, Valdívia, ficou hospedado no departamento médico e o comandante da equipe que tinha prometido que não iria abandonar o barco, o senhor Felipão, aceitou passivamente a decisão da diretoria. Enfim, se em 2011 a casa balançou, em 2012 a casa caiu!

Agora, mais uma vez, os torcedores do Palmeiras aguardaram as eleições com esperança de renovação e uma nova era, agora a esperança verde está depositada em Paulo Nobre! E a primeira mudança do presidente é a contratação de José Carlos Brunoro como diretor-executivo, primeiro passo importante, com a bandeira de uma profissionalização forte para equipe do Palestra.

Paulo Nobre,  já chamado por muitos pelo seu sobrenome Nobre, carrega além do peso de ser presidente de um time grande, que vem de uma crise, carrega toda uma expectativa e confiança da torcida palmeirense. Se espera uma mudança, se espera um novo jeito de pensar, enfim é isso que a torcida quer.  A torcida não quer novamente ficar só na esperança, como foi na eleição de Tirone.

Nobre. Novo presidente do Palmeiras. E além do nome em si, se é necessário que o Palmeiras tenha um presidente Nobre e volte a ser Nobre dentro de campo, eu disse dentro de campo, já que fora dele, o Palmeiras sempre será grande e jamais deixará de ser Nobre!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Medida com a razão e não com o coração.


Quando muitos rubro-negros se espantaram com a notícia da saída surpreendente de Vagner Love, parte deles logicamente se decepcionou com a diretoria, uns até desacreditaram na nova diretoria do Flamengo.

À primeiro momento, confesso, que também discordava da decisão dos mandatários rubro-negros. Mas com o tempo, pensando e refletindo, analisando as cifras da negociação e a série de dívidas que as diretorias passadas deixaram para a atual dar conta, compreendi e concordei com a postura tomada.

Primeiramente tem que se analisar, que faltavam ainda parcelas para o pagamento por Vagner Love, parcelas estas que totalizavam aproximadamente 15 milhões a pagar ao CSKA. Partindo deste ponto e indo para outro, a diretoria rubro negra pegou um Flamengo quebrado, tão quebrado como nunca. Até contratou uma empresa para fazer um levantamento total de quanto o Flamengo está devendo. A partir daí, já se tira o primeiro ponto positivo da diretoria, preocupação em deixar tudo à pratos limpos! Ter uma noção real da situação financeira do clube. E pelas notícias, que vemos, a justiça está dando decreto de penhora para abater mais e mais a dívida do Flamengo.

Pegando tudo o que foi dito acima e usando a cabeça, o raciocínio, dá para entender que a direção do Flamengo achou melhor não se comprometer com mais 15 milhões de reais a pagar, e por mais que tenha conseguido um patrocínio com a Peugeot e tenha agora além disso, o maior contrato financeiro do Brasil de fornecimento de material esportivo, 15 milhões são 15 milhões!!!!

Mas mesmo assim dói ao coração rubro-negro a saída de Vagner Love. Não dói só porque é um grande jogador, mas dói principalmente porque é um jogador com identidade rubro-negra, que é torcedor de coração, porque é um jogador que para voltar ao Flamengo, até ajudou na negociação com os russos, ele lutou, se mexeu para voltar ao Flamengo. Dói no coração rubro-negro, porque Vagner Love não queria sair! Dói tanto, mas tanto como se estivessem tirando um doce de uma criança. Tiraram o doce de Vagner Love, que era jogar no seu clube de coração, na cidade em que ama, estando próximo de sua família.

A saída de Vagner Love marca uma nova era de modo de agir no Flamengo. Antes se fazia de tudo para se manter um grande jogador, a diretoria passada chegou ao absurdo de querer bancar o salário de 1 milhão de Ronaldinho Gaúcho. Antes a consequência não era medida, antes o coração falava mais alto e os números eram meros detalhes, que só se tinha a obrigação de se obter, para conseguir tal objetivo, depois ninguém pensava, o depois, a consequência? Ninguém queria saber.

Enfim, como tudo na vida, muita das vezes dói agir com a razão, é tão mais gostoso agir com o coração, agir como que queremos, mas quando se tem responsabilidades é necessário pesar os prós e contras, ser frio pra não sofrer depois.

Parabéns Flamengo. Parabéns nova diretoria, que não temeu as críticas e a repercussão da situação.

Pois é melhor usar a razão e sofrer agora, do que usar o coração e sofrer consequências duradouras depois.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Investimento de risco. Só o tempo dirá se valeu a pena ou não.


Do rebaixamento em 2007 ao título Mundial em 2012. E nesse meio tempo, conquistas de estadual invicto, copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. Da Desgraça ao Sucesso, a administração do Corinthians deu o exemplo de como ressuscitar um clube de futebol e com competência e maestria levou o clube no topo.

Com tanto sucesso, a marca Corinthians cresceu. Atraiu e atrai investimentos, ao ponto de neste ano de 2013, o clube paulista fazer uma contratação histórica, a mais cara da história do Corinthians, e extraordinária para o futebol brasileiro: R$ 40 milhões por Alexandre Pato. Anos atrás imaginar que um clube brasileiro, por maior que ele fosse, contratasse um jogador por essa quantia seria um sonho. Hoje já é uma realidade, graças ao crescimento econômico do nosso país e repito à boa administração do Corinthians.

Mas, quando digo extraordinária, me refiro às cifras da negociação e à evolução da potência econômica dos clubes brasileiros, não me refiro ao Alexandre Pato em si. Até porque se eu fosse dirigente de futebol usaria esses 40 milhões de reais para investir em algum outro grande jogador. A contratação de Pato é de risco, o jogador vem de uma série de lesões, não atuou nem na metade dos jogos do Milan na temporada passada. E justamente em sua maior contratação, o Corinthians investir nele todo esse dinheiro, é sensato? Ainda que o Corinthians já venha o monitorando a 6 meses, não deixa de ser um investimento de risco. Se der certo, ótimo, Pato é um grande atacante, a nível até de seleção brasileira.

Pato rendendo o que pode, vai complicar a vida de Tite, o treinador, já que duvido muito que ele colocará três atacantes, sendo dois com características de centroavantes. Ou ele tira Emerson Sheik, herói do título da Libertadores ou ele tira Paolo Guerrero, herói do título mundial. Apesar de todos nós sabermos que Tite só escala quem tá melhor, será que não haverá pressão da diretoria corintiana, caso ele deixe Pato no banco por muitos jogos, estando Pato em perfeitas condições? Pergunta pendente esta, que só o tempo dirá.

Certo é que ele é um bom jogador, agora resta saber se as seguidas lesões dele eram por maus cuidados do Milan, do atleta, ou algo de sua genética.

Só o tempo dirá, se Pato valeu todo esse investimento!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O naufrágio da Boa Caravela vascaína!

Impressionante!

Sim, impressionante, como o Vasco em tão pouco tempo sofreu uma grande debandada, perdeu a base de seu time. Depois de um 2011 glorioso, com o título da Copa do Brasil e o Vice campeonato brasileiro, chegando a uma quarta de final de Libertadores em 2012, sendo o adversário mais difícil para o então campeão Corinthians, é praticamente inacreditável como o Vasco se desfez e passou de um dos mais fortes times do país em 2012, para um dos doze grandes mais fracos no término do ano passado e para este 2013.

Eu disse que é praticamente inacreditável, mas tudo tem uma razão facílima de entender: Má administração! Salários atrasados! Neste período em que o Vasco se destacou no cenário nacional, os salários sempre atrasavam, mas graças a um grupo unido e comprometido e com esperanças de chegar ao topo da América e conseguir colocar o Vasco em um grande patamar, a coisa foi segurada por bastante tempo. Mas depois da eliminação da Libertadores e o fim do campeonato brasileiro, a caravela vascaína começou a desembarcar, cada um para um determinado destino.

Pois bem, analisando, antes do fim do ano saiu Diego Souza, o 10 do time, mesmo com altos e baixos, tinha jogos que brilhava e decidia. Saiu Rômulo, volante fundamental para a defesa do Vasco. Saiu o melhor lateral direito do país até então, Fagner. E agora no fim de ano, saiu Fernando Pras, que em todos os momentos estava com o Vasco, desde a Série B em 2009, jogador que tinha identidade com o clube.  Saiu Juninho Pernambucano, a estrela da companhia, o maestro do time, um ídolo! Mas também um profissional, não dava pra continuar do jeito que estava.

A Caravela vascaína se desfez! Os salários no Vasco atrasam e atrasavam tanto ou em mais período quanto no seu arquival Flamengo, só que não tinha tanta repercussão quanto no Flamengo, porque o Flamengo é mídia, e qualquer dia de atraso já vira capa de jornal (não desmerecendo o Vasco, mas o que acontece no Flamengo é tudo sempre muito potencializado). O que ajudou a tampar o buraco na administração do Vasco, foi o comprometimento dos jogadores vascaínos desde o final de 2011, mas chega uma hora que não dá. Para piorar a diretoria não conseguiu segurar alguns jogadores.


A crise no Vasco é tão grande, que até faltou água!!!! É completamente inaceitável, em um time grande acontecer isso. Seria cômico se não fosse trágico, mas mesmo assim foi motivo de chacota para os torcedores adversários. Como é que em qualquer instituição de futebol, falta água, que é a base para hidratar e a base para saúde de todos os atletas e de qualquer ser humano, imagina então se esta instituição for uma das maiores do país, que tem milhões de apaixonados que o acompanham a cada dia, uma instituição querida por milhões e milhões espalhados em todo o Brasil, o time de quinta maior torcida do nosso território, enfim um completo absurdo!


Agora, mais um ídolo foi afastado, o meia Felipe, segundo a diretoria por indisciplinas, e pelo que tudo indica será mais um que deixará o Vasco.

Se as coisas continuarem desse jeito, o Vasco será um sério candidato a brigar para não cair neste ano no campeonato brasileiro, e dinheiro para contratar fica difícil, já que a diretoria não teve nem dinheiro para pagar os salários de jogadores importantes para segurá-los no elenco, imagina então ter dinheiro para trazer outros jogadores importantes.

Este ano de 2013, promete não ser dos melhores para o Vasco e justamente quando o Vasco tinha ressurgido no cenário nacional, tinha voltado a conquistar um título depois de vários anos de jejum, voltou a uma Libertadores depois de 11 anos. E agora o Vasco volta ao patamar de baixo (em qualidade dentro de campo, pois em tradição, o Vasco sempre será Grande). O que pode dar esperanças ao coração vascaíno, é o novo executivo de futebol, Renê Simões, grande nome e de qualidade, além é claro de Ricardo Gomes, na diretoria. São dois nomes de respeito e credibilidade, mas respeito e credibilidade de dirigente não entra em campo, esse que é o problema, e no caso, por mais competentes que sejam, sem dinheiro fica difícil montar uma boa equipe. Mas uma certeza é clara, que com o Renê e o Ricardo, bagunça no Vasco não teremos. Tudo terá ordem, e com certeza o máximo de esforço possível para melhorar o Vasco, os torcedores vascaínos poderão ter certeza que Renê e Ricardo farão, claro o que estiver ao alcance deles.

A boa caravela vascaína naufragou! Agora resta aos novos comandantes recuperá-la e não deixá-la ir para o fundo do mar, e é claro isso cabe também aos tripulantes que restaram e aos novos que estão por vir. Afinal de contas os torcedores do Vasco não merecem passar por mais um naufrágio, pois com o elenco de hoje, a Série B é um perigo real!